O HTML5 é a versão mais recente da linguagem usada em páginas da web. Ela reproduz vídeo e áudio sem precisar de Flash ou QuickTime; permite renderizar imagens em tempo real; e funciona bem entre dispositivos, seja um PC ou um smartphone.
Hoje, o W3C (World Wide Web Consortium) – que supervisiona o desenvolvimento de padrões para a web – anunciou que o HTML5 está finalizado. O que isso significa?
Primeiro, isso quer dizer que as especificações do HTML5 estão prontas para serem adotadas por igual entre diferentes sites e navegadores – Chrome, Firefox, Internet Explorer e outros.
E, como explica o Ars Technica, isso basicamente evita que ele esteja envolvido em uma futura disputa de patentes. A W3C tem acordo com mais de 60 empresas – como Google, Microsoft, Apple e Opera – para garantir que ninguém precise pagar royalties para usá-lo.
O HTML5 começou a ser desenvolvido há dez anos, em 2004. Nessa época, a W3C estava preocupada em desenvolver o XHTML, só que ele não funcionava bem na prática.
O grupo dissidente WHATWG discordou desses rumos, e quis transformar o bom e velho HTML em uma plataforma para aplicativos. Deu certo: agora ele funciona em todo tipo de dispositivo, de TVs a smartphones; reage ao toque dos seus dedos; e pode ser enriquecido através de APIs.
Graças ao HTML5, você pode:
jogar estes oito jogos de Atari no navegador;
brincar com experimentos do Google – seja construindo estruturas de Lego, navegando por um labirinto ou jogando com o smartphone;
assistir Netflix sem o plugin Silverlight;
assistir clipes interativos do Arcade Fire, OK Go ou meu preferido, “3 Dreams of Black”;
assistir este documentário interativo no navegador;
e muito mais.
Agora que o HTML5 está finalizado, o que virá a seguir? A W3C já está trabalhando em incorporar muitas outras tecnologias ao HTML, como autenticação por dois fatores, acesso a hardware (como Bluetooth/NFC/motor de vibração), streaming de mídia e mais. Que venha o HTML6! [W3.org via Ars Technica]
Foto por David Martyn Hunt/Flickr
Fonte: gizmodo